quinta-feira, 31 de julho de 2008

A ciência e a lógica explicam Deus - Uma tese que sempre busquei - I

Quando nos deparamos questionando a existência de Deus, o criador, a força maior, etc., vamos longe no nosso pensamento. "Viajamos" na nossa limitada capacidade de percepção e raciocínio. Tive fortes tendências ateístas, confesso, quando jovem me deparava com os problemas mundanos. É uma lógica que se faz pura e simples na nossa cabeça: se Ele existe, porque não faz nada? Porque não o vemos? Porque há tanta injustiça e maldade? Aí entram os ensinamentos religiosos para tentar, de alguma forma, justificar como as coisas são. Aqui um papel importante das religiões para aqueles que têm menos oportunidades de educação e conhecimento, sendo mais "pobres" de instrução, por razões diversas. Mas o curioso nunca se contenta com argumentos pré-estabelecidos, ele quer ir além. Quer descobrir por si próprio, se possível tentar, experimentar, provar, ousar, extrapolar, duvidar. Alguns de nós são assim, metamorfoses ambulantes. Não têm respostas certas, que dirá para esse complexo tema.

 
Ali existe VIDA!


Surpreendi-me quando, há muitos anos, lia uma revista que dizia que a grande maioria dos cientistas acreditava na existência de Deus. Não por força de suas culturas ou educação, mas sim pela própria ciência com que trabalhavam. Isso porque, quanto mais afundo eles iam nas pesquisas, mais ficava evidente a presença de um "ser superior". E dentre esses cientistas adivinha quem estava? Albert Ainstein. Isso mesmo, o gênio maior. O cara que inventara as mais complexas teorias, que só muitos anos depois puderam ser comprovadas e que até hoje são utilizadas acreditava em Deus. Diante dessa descoberta só me restava recolher-me em minha insignificância. Mas os pensamentos sempre voam. Eu já vinha pensando, e questionando a Teoria Evolucionista de Darwin quando as escolas insistiam em, por um lado, ensinar a religião católica, e por outro, a Teoria dele. A confusão permaneceu viva na minha cabeça por vários anos. Tive que me acostumar e reconhecer que as duas possibilidades coexistiam e que ambas poderiam muito bem ser verdadeiras. Porém, o Darwinismo vinha perdendo forças conforme os estudos de química e biologia avançavam. Como era possível que uma sopa de elementos primáios se organizasse e se transformasse em aminoácidos e proteínas, e depois chegando às mais complexas formas de vida? Passei ao total descrédito pelo Criacionismo Darwiniano. Um vazio ficou. Seria muito mais fácil, plausível e lógico que alguma força coordenada e inteligente tivesse dado sentido à essa organização toda. Até que, num belo dia...
(continua)

2 Comments:

Adriano said...

Einstein não acredita no seu Deus não. Ele era Deísta com fortes tendências ateístas. Foi severamente perseguido por religiosos das mais diversas correntes. Sugiro que pesquise melhor suas fontes.
Abraço.
Obs.: Sugiro que aprenda Teoria Sintética da Evolução tb.
Abraço e tudo de bom

Gustavo S. Tanno said...

E eu sugiro que compre o livro Interpretação de Textos - Renato Aquino (R$ 66,00 nas Americanas.com), e reveja o modo como faz sua leitura, pois em momento algum eu revelei qual é o meu Deus, ou a minha religião. E também não disse que Einstein acredita no "meu" Deus. Mas vou considerar a dica de Teoria Sintética da Evolução.
Felicidades amigo!