segunda-feira, 30 de junho de 2008

Dinheiro pode ajudar a comprar felicidade, diz estudo

Segundo o NY Times, fato é que o crescimento econômico não enriquece apenas em questões materiais

David Leonhardt, The New York Times

NOVA YORK - No rescaldo da Segunda Guerra Mundial, a economia japonesa passou por um dos maiores crescimentos que o mundo já presenciou. De 1950 a 1970, a produção econômica per-capta cresceu mais de sete vezes. O Japão, em apenas algumas décadas, se rescontruiu, passando de um país destruído pela guerra a uma das nações mais ricas do mundo.

Ainda assim, estranhamente, os cidadãos japoneses não pareciam ficar satisfeitos com suas vidas. De acordo com uma pesquisa, a porcentagem de pessoas que deram a resposta mais possitiva possível a respeito de seu nível de satisfação com a vida caiu, do final dos anos 1950 ao início dos 1970. Eles estavam mais ricos, mas, aparentemente, não mais felizes.

- Dinheiro não é tudo!

Esse contraste se tornou o exemplo mais famoso de uma teoria conhecida como paradoxo de Easterlin. Em 1974, um economista da Universidade da Pennsylvania chamado Richard Easterlin publicou um estudo no qual argumentava que crescimento econômico não levava, necessariamente, a uma maior satisfação.

Pessoas em países pobres, não surpreeendentemente, realmente mostravam-se mais felizes quando conseguiam arcar com suas necessidades mais básicas. Mas, além disso, ganhos maiores simplesmente pareciam voltar o resultado positivo ao zero. Para colocar em termos atuais, ter um iPod não o torna mais feliz, porque você vai querer agora um iPod Touch. A renda relativa - isto é, o quanto você ganha comparativamente às outras pessoas ao seu redor - importava muito mais que a renda absoluta, disse Easterlin.

-Quero um i-Pod Touch!

-Eu uma privada...


O paradoxo de Easterlin rapidamente se tornou um clássico das ciências sociais, citado em jornais acadêmicos e na mídia popular. Ele tocou em um instinto humano quase-espiritual de acreditar que dinheiro não pode comprar felicidade. Como disse o Financial Times em 2006, "Os hippies estavam certo todo o tempo a respeito da felicidade."

-Eu já sabia!

Mas agora o paradoxo de Easterlin está sendo atacado. Semana passada, na Brookings Institution em Washington, dois jovens economistas - da Universidade de Pennsylvania - apresentaram um trabalho que refuta o paradoxo, o que rapidamente capturou a atenção de grandes economistas do mundo. Isso levou também a uma espirituosa resposta de Easterlin.

No trabalho, Betsey Stevenson e Justin Wolfers argumentam que o dinheiro realmente tende a trazer felicidade, mesmo que não seja uma garantia disso. Eles apontam que, nos 30 anos desde a publicação do trabalho de Easterlin, uma explosão de pesquisas de opinião permitiu um olhar mais claro da questão. "A mensagem central é que a renda importa sim", disse Stevenson.

Assim como o paradoxo de Easterlin reconhece, que a renda relativa é muito importante. Aproximadamente 90% dos americanos que vivem em lares com renda de pelo menos US$ 250 mil por ano (R$ 418 mil) se classificaram como "muito felizes" em uma pesquisa recente do Gallup. Em lares com renda abaixo de US$ 30 mil (R$ 50 mil), apenas 42% deram a mesma resposta.

Entretanto, Stevenson e Wolfers alegam que a renda absoluta é tão importante quanto a relativa. Pesquisas feitas pelo Gallup ao redor do mundo mostram que a satisfação é mais alta em países ricos. Os moradores desses países parecem entender que estão em uma situação muito boa, tenham, ou não, um iPod Touch.

Até a anomalia japonesa não é bem o que pareceu ser de início. Stevenson e Wolfers procuraram entre as antigas pesquisas do governo e descobriram que a pergunta mudou através do dos anos.

No final dos anos 1950 e início dos 1960, a resposta mais positiva que os participantes da pesquisa ofereceram foi "embora eu não esteja completamente satisfeito, eu estou, no geral, satisfeito com a vida agora." (Você pode imaginar uma pesquisa americana que ofereça essa opção?) Mas em 1964, a resposta mais positiva recebida foi "completamente satisfeito."

Não é surpresa, então, que a porcentagem de pessoas que deram essa resposta caiu. Quando você olha apenas para os anos em que a pergunta permaneceu a mesma, a parcela de pessoas se denominando "satisfeitas" ou "completamente satisfeitas" realmente cresceu.

-Ufa! Agora posso ser feliz!

Para colocar a pesquisa em contexto, chamamos Daniel Kahneman, um pscicólogo de Princeton que dividiu o Nobel de economia em 2002. Ele passou sua carreira criticando economistas por sua crença de que dinheiro é tudo, e já escreveu sobre o "moinho de aspirações" no âmago do paradoxo de Easterlin.

Mas Kahneman achou o trabalho de Stevenson-Wolfers "bastante atraente." Acrescentou que "há uma ampla quantidade de evidências de que o paradoxo de Easterlin pode não existir."

Então ligamos para Easterlin, que agora esta na Universidade de do Sul da Califórnia e que recebeu uma cópia do trabalho de Stevenson e Wolfers. Ele concordou que pessoas em países mais ricos são mais satisfeitas. Mas é cético quanto à riqueza causar o nível elevado de satisfação. Os resultados poderiam refletir, de outra maneira, diferenças culturais em como as pessoas respondem a perguntas de questionários, disse.

Ele seria mais persuadido, continuou, se a satisfação tivesse claramente subido em cada um dos países a medida que eles enriqueciam. Em alguns, isso aconteceu. Mas em outros - notavelmente os Estados Unidos e a China - isso não aconteceu.

"Todos querem provar que o paradoxo de Easterlin não se mantém", ele disse. "E eu estou perfeitamente disposto a acreditar que isso seja verdade. Mas gostaria de ver uma análise que mostre isso claramente." Ele disse que gostou de Stevenson e Wolfers pessoalmente, mas acha que eles "publicaram um rascunho, sem edidencias suficientes."

Eles, por sua vez, reconhecem que os dados em países individuais ao longo do tempo está bagunçado. Mas notaram que a satisfação subiu em 7 de 10 países europeus nos quais há pesquisas desde 1970. Ela também cresceu no Japão. E uma boa razão para ela não ter crescido nos Estados Unidos é que o pagamento por hora da maior parte dos trabalhadores não cresceu muito, recentemente.

"As evidências no tempo são frágeis", disse Wolfers. "Mas são mais consistentes com a nossa história que com a dele."

Então, onde isso tudo nos deixa?

Crescimento economico, sozinho, certamente não é garantia suficiente para o bem estar das pessoas - o que é a grande contribuição de Easterlin para a economia. Nos Estados Unidos , por exemplo, alguns grandes problemas de cuidados com a saúde, como tratamento básico de doenças do coração, ressentem a falta de recursos. Pesquisas recentes também encontraram que algumas das coisas que fazem as pessoas mais felizes - pequenos trajetos para o trabalho, tempo gasto com amigos - têm pouco a ver com grandes rendas.

Mas seria um erro levar esse argumento longe demais. O fato continua que o crescimento econômico não enriquece países apenas em questões materiais superficiais.

Crescimento econômico também pode pagar por investimentos científicos que levam a vidas longas, e mais saudáveis. Ele pode permitir que pessoas possam pagar por viagens para ver parentes que eles não vêem há anos ou ver lugares que nunca conheceram. Quando você é mais rico, você pode decidir trabalhar menos - e passar mais tempo com seus amigos.

Afluência é um bom negócio. As pessoas do mundo parecem concordar. Num momento em que a economia americana parece ter caído em uma recessão e a renda da maior parte das famílias estão estagnadas por mais de uma década, é bom nos lembrarmos do porquê devemos nos importar.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Imprensa Vendida - Viva a Internet!!!

Reportagem estrangeira colocada no YouTube desmascara a imprensa de Minas e a TV Globo. É preciso confirmar com os Mineiros essas informações. Por isso mesmo REPASSEM!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Cover por Boyce Avenue

Boyce Avenue é uma banda que tá fazendo sucesso na web. E não é à toa, vejam os covers que os caras fizeram e que ficaram ótimos:

Umbrella - Rihanna


Viva la Vida - Coldplay

Experiências Físicas e o Fim do Mundo II

LHC não vai destruir a Terra, conclui relatório de segurança

O novo relatório, que atualiza e expande um texto de 2003, dá atenção especial ao risco de buracos negros

Dennis Overbye, The New York Times

Operário trabalha em um dos grandes magnetos do LHC

Operário trabalha em um dos grandes magnetos do LHC

NOVA YORK - Um novo acelerador de partículas, o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), que deverá entrar em operação nos próximos meses nos arredores de Genebra, não ameaça a existência da Terra ou do Universo, diz uma nova análise de segurança aprovada na sexta-feira, 20, pela direção da Organização Européia de Pesquisa Nuclear, o Cern, que está construindo o aparelho.

Review of the Safety of LHC Collisions documento

"Não há base para preocupações sobre as conseqüências de novas partículas ou formas de matéria que possam ser produzidas pelo LHC", disseram quatro físicos que compõem o grupo de avaliação de segurança. O que quer que o colisor faça, afirmam, a natureza já fez inúmeras vezes antes.

Os físicos, que trabalharam anonimamente pelo último ano e meio, são John Ellis, Michelangelo Morgano e Urs Wiedemann, da Cern, e Igor Tkachev, do Instituto de Pesquisa Nuclear de Moscou. Em uma nota à imprensa, o diretor-geral do Cern, Robert Aymar , diz que "com este relatório, o laboratório cumpriu todas as avaliações de segurança e ambientais necessárias para garantir a operação desta estimulante nova instalação de pesquisas".

Em força total, dizem eles, a nova máquina, projetada para acelerar prótons, os elementos constituintes da matéria comum, a energias de 7 trilhões de elétron-volts e então esmagá-las umas de encontro às outras para gerar explosões primordiais, versões em miniatura do Big Bang. Os físicos vão vasculhar os detritos dessas explosões em busca de forças e partículas e, até mesmo, novas leis da natureza que poderiam ter existido no primeiro trilionésimo de segundo do Universo.

Alguns críticos argumentam, no entanto, que o Cern ignorou ou fez pouco caso da possibilidade de o colisor produzir um buraco negro que engula a Terra, ou que crie uma partícula perigosa.

O grupo de segurança, no entanto, destaca que raios cósmicos já produziram energias equivalentes em colisões com a Terra e outros objetos no cosmo, seguidas vezes.

"Isto significa que a natureza á completou cerca de 1031 programas experimentais do LHC desde o início do Universo", escrevem os cientistas. A despeito disso, estrelas e galáxias perduram.

O novo relatório, que atualiza e expande um texto prévio de 2003, dá atenção especial à questão dos buracos negros, que poderiam ser produzidos, de acordo com algumas variações especulativas da já especulativa teoria das cordas. Poderiam eles devorar a Terra? Essas mesmas teorias prevêem que os buracos negros iriam se desintegrar imediatamente, dizem os autores. E se buracos negros estáveis pudessem ser produzidos, eles também teriam sido gerados em colisões de raios cósmicos.

O relatório bebe bastante na fonte de uma análise de 96 páginas feita por Steven B. Giddings, da Universidade da Califórnia, Santa Barbara, e de Mangano, que estará disponível na segunda-feira, 23. Nesse artigo, Giddings e Mangano concluem: "De fato, argumentos conservadores baseados em observações detalhadas e do melhor conhecimento científico disponível, incluindo sólidas informações astronômicas, concluem, de diversas perspectivas, que não há nenhum risco qualquer de significância de buracos negros".

A diferença entre essas duas formas de criar buracos negros é que os gerados por raios cósmicos estariam se movendo perto da velocidade da luz e passariam através da Terra sem causar efeito, enquanto que os buracos gerados no colisor estariam em repouso em relação ao planeta e poderiam ser capturados. Mas se tais buracos negros de raios cósmicos existissem, concluem os físicos, restos densos como estrelas de nêutrons ou anãs brancas deveriam capturá-los, sendo devoradas em seguida. Mas isso não acontece: tais objetos seguem existindo.

O próprio relatório de segurança foi revisado por outro comitê de físicos, fora do Cern. E então, após 14 anos e US$ 8 bilhões, o futuro da física está quase aqui.

Engenheiros do Cern estão no processo de refrigerar os magnetos supercondutores que aceleram os prótons ao longo da pista de corrida de 17 quilômetros a cerca de 2º C acima do zero absoluto. Eles estão no cronograma, e pretendem começar a circular prótons pela máquina em agosto, e iniciar as colisões cerca de dois meses depois.

Como os engenheiros ainda não terminaram de "adestrar" os magnetos para transportar as correntes necessárias para levar os prótons à energia plena, o plano é que os prótons em colisão tenham 5 trilhões de elétrons-volt cada, o que ainda é cinco vezes mais energia do que os físicos já haviam conseguido antes.

No inverno do hemisfério norte, quando o Cern tradicionalmente fecha por um período, os magnetos serão treinados para energia total. Na primavera, o colisor será reativado com colisões de 14 trilhões de elétron-volts. E os físicos finalmente poderão parar de segurar a respiração.


Fonte: http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid193604,0.htm


Mas que sorte a nossa, não?!

Beleza Interior

sexta-feira, 20 de junho de 2008

A Google vai Dominar o Mundo 2

O Google ainda é a marca mais poderosa do planeta, com valor estimado de US$ 86,057 bilhões, avanço de 30% em relação ao valor apurado no ano passado. O dado consta do levantamento Brandz, que lista as 100 marcas mais poderosas do mundo e foi divulgado hoje pela consultoria Millward Brown. Apesar de ressaltar a força dos Brics (grupo de países emergentes composto por Brasil, Rússia, China e Índia), o ranking anual não trouxe nenhuma marca brasileira.


No levantamento - que colocou a General Eletric (US$ 71,379 bilhões), como segunda colocada, e a Microsoft (US$ 70,887 bilhões), como terceira - a consultoria apontou marcas como Brahma, Petrobras e Bradesco como futuras candidatas do Brasil a entrar na lista das 100 mais poderosas.

Com o valor combinado, as 100 marcas da lista Brandz valem US$ 1,94 trilhão, ante um valor de US$ 1,6 trilhão em 2007, o que representa um aumento de 21% de um ano para o outro.

Os destaques individuais da lista foram, segundo a consultoria, a Apple, que adicionou US$ 30 bilhões ao seu valor de mercado, e a Blackberry, que teve valorização de sua marca em 390% e agora é a 51ª no ranking.

Outro destaque dado pela Millward Brown foi para o setor de tecnologia e de telecomunicações, que já representam 28 das marcas presentes na relação. Nesse segmento, as operadoras de telefonia móvel foram as que mais tiveram valorização, aumentando seu valor de marca em 35% do ano passado para cá.


Ficou com "medinho"? -Procura no Google então!


Nas dez primeiras posições, a lista é completada por Coca-Cola (US$ 58,208 bilhões), China Mobile (US$ 57,225 bilhões), IBM (US$ 55,335 bilhões), Apple (US$ 55,206 bilhões), McDonald's (US$ 49,499 bilhões), Nokia (US$ 43,975 bilhões) e Marlboro (US$ 37,324 bilhões).

Fonte:???

quinta-feira, 12 de junho de 2008

A Google vai dominar o mundo!

, shockwave-flash@http://www.megavideo.com/v/5BX1N5LSb8f3cf626381d51449103ece491c10db.6330778785.0" href="http://www.megavideo.com/v/5BX1N5LSb8f3cf626381d51449103ece491c10db.6330778785.0" id="">



Depois não digam que não avisei!

Só falta o Google saber meu DNA mesmo, já que tenho conta no Gmail, Orkut, Picasa, Google Agenda, Contas Google, Google Reader, Google Docs, Google Health, iGoogle, Google Grupos e outros!!

E eu postando isso aqui no Blogger =)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Beatles para sempre!

Esse final de semana assisti ao filme "Across the Universe" (2007 - site oficial aqui; crítica aqui) o qual recomendo aos apreciadores do cinema, música e cultura geral. Feito com base nas músicas dos Beatles esse musical surpreende, envolvendo cada vez mais, a cada cena, a cada música, muito empolgante. Apenas as letras das músicas foram mantidas. Seguem umas doses:

Strawberry Fields Forever



Hey Jude

sábado, 7 de junho de 2008

Porque dar um Wii Fit de presente para a sua namorada