quinta-feira, 31 de julho de 2008

Mais da "Novela Gilmar Mendes - Daniel Dantas"

Sabem no que o caso Dantas vai dar? Nisso:

Uma das mais famosas condenações de criminosos do colarinho branco está prestes a prescrever. Sentenciado a 28 anos e 10 meses de prisão por fraudes de US$ 16 bilhões e prejuízo de US$ 9 bilhões aos cofres públicos, o ex-dono do Banco Nacional Marcos de Magalhães Pinto ficou três dias na carceragem da Polícia Federal no Rio, por ordem do juiz de primeira instância Marcos André Moliari. Conseguiu um habeas-corpus e desde então responde em liberdade ao processo que já dura 12 anos. A apelação está parada há seis anos em um gabinete do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, no Rio. (O Dia, 12.7.8)

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Para não ficarmos tão desanimados, é bom ver que há gente honesta trabalhando:

Procuradores regionais de vários Estados, entre eles Ana Lúcia Amaral, procuradora regional da República de São Paulo, estão redigindo uma representação contra o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, por "crime de responsabilidade". Em outras palavras, os procuradores vão pedir ao Senado o impeachment de Gilmar Mendes. O pedido se baseia no artigo 52, inciso II da Constituição Federal, que dá ao Senado a competência para julgar o impedimento de ministros do Supremo. Para aprová-lo, é necessária uma maioria de dois terços. (Terra Magazine, 14.7.8)

O problema aí está na palavra Senado...

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Duzentos e cinqüenta e três juízes trabalhistas, além de procuradores do trabalho, assinaram manifesto contra o que chamam de "tentativa de intimidar e de desestabilizar o Juiz De Sanctis, sobretudo a partir da iniciativa do Ministro Gilmar Mendes de encaminhar cópias de sua decisão para o Conselho Nacional de Justiça, ao Conselho da Justiça Federal e à Corregedoria Geral da Justiça Federal da Terceira Região". (Terra Magazine, 14.7.8)

Cara de Pau!

Metade da população carcerária brasileira, de acordo com números oficiais do ministério da Justiça, espera decisão semelhante àquela que o banqueiro Daniel Dantas recebeu do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes. Do total de 422.373 presos em todo o País, mais de 211 mil estão em situação provisória - ainda sem condenação - e poderiam aguardar o julgamento em liberdade, como ocorrerá com Dantas. Mas ao contrário do banqueiro das transações bilionárias investigadas pela Polícia Federal, grande parte desses demais detentos não tem condições de pagar um advogado e depende da ajuda do Estado para se defender. Aí então começa o problema e a diferenciação entre abonados e miseráveis. (Raphael Prado, Terra Magazine, 10.7.8)

Eu queria saber quanto custou todo esse desgaste do ministro Gilmar para realizar essas manobras circenses para proteger o banqueiro. -Sem-vergonha! Impeachment nele!

Vídeo de que falei no post anterior

Cuidado! Conteúdo com altíssimo nível de piração.

A ciência e a lógica explicam Deus - Uma tese que sempre busquei - II

Navegando, lendo blogs sobre religião e outros sobre física (postarei um vídeo logo depois), deparei-me com o Princípio Antrópico. É uma explicação fantástica, perfeitamente coerente com o que eu vinha pensando. E ler a matéria foi muito empolgante para mim. É o que segue:

princípio antrópico

Baseado em tudo o que sabemos atualmente sobre cosmologia e física fundamental, a visão mais parcimoniosa e coerente do universo como o conhecemos é uma visão natural, sem que as observações científicas ofereçam nenhum sinal de desígnio ou criação proposital. --Victor Stenger
As chances contra nós eram astronômicas. -- George Will
Princípio antrópico é a crença, por parte de alguns físicos, de que seja virtualmente impossível que numerosos fatores no início do universo, que teriam de ser coordenados de forma a produzir um universo capaz de sustentar formas avançadas de vida, pudessem ser obra do acaso. Essa crença é tida por alguns como boa evidência de que este universo foi provavelmente criado por um ser muito poderoso e inteligente (provavelmente chamado Deus). Se a massa do universo e as intensidades das quatro forças básicas (eletromagnetismo, gravidade e forças nucleares forte e fraca) fossem diferentes, ou se não tivessem passado por "ajuste fino" para trabalhar em conjunto da forma que o fazem, o universo, como o conhecemos, não existiria. Um delicado equilíbrio de constantes físicas é "necessário para que o carbono e outros elementos químicos após o lítio, na tabela periódica, sejam produzidos nas estrelas". * Resumindo, é preciso que muitas coisas aconteçam em conjunto para existirmos (as chamadas "coincidências antrópicas"). Aparentemente, alguns físicos acham estranho existirmos justamente no momento da história do universo em que poderíamos existir.
O físico Victor Stenger resume o princípio antrópico desta forma:
... a vida terrestre é tão sensível aos valores das constantes fundamentais da física e às propriedades do ambiente que mesmo a menor mudança em qualquer delas significaria que a vida, como a vemos ao nosso redor, não existiria. Diz-se que isso revelaria um universo no qual as constantes físicas da natureza são perfeitamente ajustadas e delicadamente balanceadas para a produção da vida. Segundo o argumento, são muito pequenas as chances de que qualquer conjunto inicialmente aleatório de constantes correspondesse ao conjunto de valores que elas têm em nosso universo. Logo, é excessivamente improvável que esse ato de equilíbrio preciso seja resultado de um acaso irracional. Em vez disso, um Criador inteligente, e certamente pessoal, provavelmente fez as coisas, de propósito, do jeito que são. (Para uma boa visão geral dos detalhes do suposto ajuste fino, veja o artigo de Stenger "As Coincidências Antópicas: Uma Explicação Natural").
Nós não existiríamos e não seríamos conscientes do mundo ao nosso redor se ele não fosse compatível com nossa existência. Ou, como diz o físico Bob Park: "Se as coisas fossem diferentes, as coisas não seriam do jeito que as coisas são".
Outra forma de descrever o princípio é popular entre os que esperam que a ciência pare de martelar sua fé:
Os físicos tropeçaram em sinais de que o cosmo foi feito sob medida para a vida e a consciência. Descobriu-se que, se as constantes da natureza - números imutáveis, como a força da gravidade, a carga de um elétron e a massa de um próton - fossem minimamente diferentes, átomos não se manteriam juntos, estrelas não brilhariam e a vida jamais teria surgido. (Sharon Begley, Newsweek, July 1998.)
Sim. Se as coisas tivessem sido diferentes, não estaríamos aqui. Mas não foram, e nós estamos. De qualquer forma, até onde eu sei, se uns poucos neurotransmissores estivessem ao norte ao invés de ao sul no meu cérebro, eu estaria proclamando que a física prova que Maomé é o profeta de Deus. Mas eles não estão, e eu não estou. Além disso, se as coisas fossem diferentes, seriam diferentes. De qualquer forma, a improbabilidade de algo que já aconteceu é um tanto enganosa e, enfim, irrelevante. Como diz John Allen Paulos:
... a raridade, por si só, não é necessariamente evidência de nada. Quando alguém recebe uma mão de bridge de 30 cartas, a probabilidade de que tenha recebido aquela mão específica é de menos que uma em 600 bilhões. Mesmo assim, seria absurdo que alguém recebesse aquelas cartas, examinasse com cuidado, calculasse que a probabilidade de recebê-las seria menor que uma em 600 bilhões e então concluísse que não recebeu exatamente aquela mão, já que é tão improvável. (Innumeracy: Mathematical Illiteracy and its Consequences)
Seria ainda mais absurdo declarar que um milagre deve ter acontecido e que uma força inteligente de dimensões sobrenaturais deve ter atuado por detrás de toda mão de bridge.
A expressão 'princípio antrópico' foi cunhada pelo físico Brandon Carter, que formulou a hipótese de as coincidências antrópicas não são aleatórias, e sim planejadas. Há várias variações do princípio, inclusive uma que parece ser idêntica ao idealismo filosófico clássico: o universo só existe porque o percebemos. * Isto é verdadeiro, e extremamente profundo e trivial ao mesmo tempo.
Como não temos nada com o que comparar o nosso universo, no entanto, parece presunçoso afirmar que sabemos qual a improbabilidade estatística da ocorrência dos fatores que eram necessários para que ele existisse. E se houver muitos universos? O nosso poderia ser bastante comum e não exigir nenhum tipo de Ajustador Fino. Além disso, não parece implicar a existência de um projetista argumentar que existimos no único momento da história do universo em que podemos percebê-lo, e que se determinado número de fatores tivesse sido diferente não estaríamos aqui agora. Não implica a existência de um projetista o fato de que, bilhões de anos atrás, não poderíamos ter existido e tanto o universo como nós seriam um delírio então. Nem implica nada o fato de que, em poucos bilhões de anos, este planeta começará a morrer e, poucos bilhões de anos após isso, não haverá nenhuma possibilidade de vida aqui. No entanto, observar isso significa garantir que a pessoa não ganhará o Prêmio Templeton. Além disso, argumentar a favor de alguma variação do princípio antrópico quase que garante a um físico o prêmio "o maior prêmio existente por conquista intelectual". *
Você pode imaginar o número de probabilidades condicionais que teriam de ocorrer para que um sujeito da zona rural do Tennessee entrasse em Yale e Oxford, ganhasse bilhões desenvolvendo fundos mútuos e encontrasse cientistas dispostos a receber dele toneladas de dinheiro para tentar provar que a ciência apóia um mundo de espíritos, a despeito de evidências esmagadoras em contrário? Ainda assim, apesar das inacreditáveis probabilidades em contrário, isso aconteceu. E não parece tão incomum.

Extraído de: http://skepdic.com/brazil/antropico.html

A ciência e a lógica explicam Deus - Uma tese que sempre busquei - I

Quando nos deparamos questionando a existência de Deus, o criador, a força maior, etc., vamos longe no nosso pensamento. "Viajamos" na nossa limitada capacidade de percepção e raciocínio. Tive fortes tendências ateístas, confesso, quando jovem me deparava com os problemas mundanos. É uma lógica que se faz pura e simples na nossa cabeça: se Ele existe, porque não faz nada? Porque não o vemos? Porque há tanta injustiça e maldade? Aí entram os ensinamentos religiosos para tentar, de alguma forma, justificar como as coisas são. Aqui um papel importante das religiões para aqueles que têm menos oportunidades de educação e conhecimento, sendo mais "pobres" de instrução, por razões diversas. Mas o curioso nunca se contenta com argumentos pré-estabelecidos, ele quer ir além. Quer descobrir por si próprio, se possível tentar, experimentar, provar, ousar, extrapolar, duvidar. Alguns de nós são assim, metamorfoses ambulantes. Não têm respostas certas, que dirá para esse complexo tema.

 
Ali existe VIDA!


Surpreendi-me quando, há muitos anos, lia uma revista que dizia que a grande maioria dos cientistas acreditava na existência de Deus. Não por força de suas culturas ou educação, mas sim pela própria ciência com que trabalhavam. Isso porque, quanto mais afundo eles iam nas pesquisas, mais ficava evidente a presença de um "ser superior". E dentre esses cientistas adivinha quem estava? Albert Ainstein. Isso mesmo, o gênio maior. O cara que inventara as mais complexas teorias, que só muitos anos depois puderam ser comprovadas e que até hoje são utilizadas acreditava em Deus. Diante dessa descoberta só me restava recolher-me em minha insignificância. Mas os pensamentos sempre voam. Eu já vinha pensando, e questionando a Teoria Evolucionista de Darwin quando as escolas insistiam em, por um lado, ensinar a religião católica, e por outro, a Teoria dele. A confusão permaneceu viva na minha cabeça por vários anos. Tive que me acostumar e reconhecer que as duas possibilidades coexistiam e que ambas poderiam muito bem ser verdadeiras. Porém, o Darwinismo vinha perdendo forças conforme os estudos de química e biologia avançavam. Como era possível que uma sopa de elementos primáios se organizasse e se transformasse em aminoácidos e proteínas, e depois chegando às mais complexas formas de vida? Passei ao total descrédito pelo Criacionismo Darwiniano. Um vazio ficou. Seria muito mais fácil, plausível e lógico que alguma força coordenada e inteligente tivesse dado sentido à essa organização toda. Até que, num belo dia...
(continua)

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Nossa Galáxia

Via Láctea é mais bela do que se imaginava

Redação do Site Inovação Tecnológica
21/07/2008
Via Láctea é mais bela do que se imaginava
[Imagem: Robert Hurt (SSC/JPL/Caltech)]

Nossos mais modernos telescópios permitem-nos enxergar diretamente milhões de galáxias. Mas eles não são capazes de fotografar nossa Via Láctea pelo simples fato de que estamos dentro dela. Agora, cientistas utilizaram as mais recentes descobertas astronômicas para criar um "retrato falado" da nossa própria galáxia.
O resultado é de uma beleza que impressionou até quem está acostumado a fotografar diariamente galáxias deslumbrantes, nos mais diversos formatos.
Yin e Yang galácticos
"Nossa galáxia não é tão confusa como muitos pensavam. O que nós descobrimos foram evidências de equilíbrio e ordem, tal como o yin e o yang da filosofia chinesa," diz o astrofísico Tom Dame.
A Via Láctea tem 400 bilhões de estrelas. A maioria delas e grande parte do gás que se espalha entre elas se concentram em grandes braços que formam uma espiral ao redor do centro da galáxia.
Descobertas recentes
Recentemente os astrônomos descobriram que a Via Láctea tinha menos massa do que havia sido calculado até então (veja Via Láctea perdeu massa equivalente a um trilhão de sóis) e descobriram um novo braço espiral do outro lado do seu centro, em relação à posição onde nosso Sistema Solar se encontra.
Levando em conta estas e outras recentes descobertas, o novo "retrato falado" da nossa galáxia mostra uma belíssima simetria, com dois braços espirais se espalhando suavemente a partir do seu centro, como se pode ver por esta concepção artística, criada por Robert Hurt.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=via-lactea-e-mais-bela-do-que-se-imaginava

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Questão Ambiental

O desastre saiu barato
AP

A maré negra
Pássaro coberto pelo petróleo do Exxon Valdez: 400 000 aves mortas
Qual a indenização justa a ser paga por um dos maiores desastres ambientais já causados pelo homem? No mês passado, depois de catorze anos de disputa judicial, a Suprema Corte dos Estados Unidos chegou a uma decisão no caso do petroleiro Exxon Valdez. A ExxonMobil, dona do navio, não deve ser multada em mais de 500 milhões de dólares, quantia igual à que já pagou a título de indenização às pessoas afetadas pelo vazamento de petróleo no Alasca, em 1989. Parece muito dinheiro, mas representa apenas 10% do valor estipulado pela primeira sentença, em 1994. Para a maior empresa petrolífera do mundo, isso equivale ao lucro obtido em cinco dias de operação.
O desastre do Exxon Valdez é um símbolo ambientalista não apenas pela quantidade de petróleo que vazou no mar ou por ter atingido um santuário de vida natural até então intocado pela mão humana. Pesaram também as evidências da falta de cuidado com que uma empresa petrolífera gigantesca lidava com a questão ambiental. Comandado por um capitão alcoólatra, o navio estava fora das rotas normais de navegação quando encalhou num recife. Os 41 milhões de litros de óleo cru derramados no mar causaram uma devastadora maré negra que invadiu 2 000 quilômetros de praias na costa do Alasca. Uma estimativa aponta a morte imediata de 400 000 aves, 300 focas, 22 baleias orcas e a eliminação de bilhões de ovos de salmão e arenque.
A ExxonMobil diz já ter gasto 3,4 bilhões de dólares em indenizações e projetos de recuperação ambiental na região. Estudos indicam que ainda há petróleo na areia das praias e em camadas submersas no oceano. O petróleo está desaparecendo a uma velocidade 80% menor que a esperada inicialmente e ainda afeta peixes, aves, mamíferos e moluscos. 
Fonte: http://veja.abril.com.br/300708/p_130.shtml

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Novidades no Orkut

Amanhã (10/07) teremos novidades no Orkut. São vários blogs postando sobre o assunto e notícias também aboradando o tema. Serão novos gadgats que devem aparecer na parte esquerda do menu "início". Particularmente não acredito que seja nada que vá mudar o atual estilo do Orkut.

Falando nisso, será que o Orkut se casou mesmo? Ele é gay né? Foi na Califórnia? hehehe =)

sábado, 5 de julho de 2008

Tenho vergonha do Brasil. Por quê? Além de outras razões, por isso.
Aqui seria uma piada, com risada e tudo.